Que informação é importante no segmento da Educação ninguém discorda. Aliás dados é algo que não falta no setor. E talvez até pelo excesso de informações, ao começar a trabalhar com o segmento, constatamos que muitas vezes, os gestores das instituições de ensino não conseguem transformar os dados em um plano de ação mais concreto e efetivo.
Não basta coletar os dados. É preciso contar uma inteligência de análise para extrair informações relevantes e que, de fato, possibilitem novas ideias e insights pelo grupo de trabalho. A pesquisa é um retrato, uma fotografia da situação, pensamento ou percepção atual de um determinado grupo. Analisar os dados no tempo, de forma comparativa, que possibilite um entendimento dos movimentos de evolução ou involução, é fundamental para tirarmos conclusões para tomada de decisão.
Também é preciso que o questionário ou roteiro, que servirá de base para a coleta de dados, seja pensado de uma forma estruturada, considerando as melhores técnicas e práticas em pesquisa. É preciso sabe o que perguntar. O que perguntar de forma direta ou se o melhor formato para extrair a informação desejada seria uma pergunta indireta.
Sempre que possível, mesclar diferentes técnicas de pesquisa, considerando formatos que possibilitem o entendimento do dizer (relato sobre um determinado comportamento) e do fazer (como a pessoa realmente se comporta nas situações), possibilitando um entendimento mais amplo sobre um determinado comportamento.
Observamos que o segmento da educação utiliza muitos levantamentos quantitativos para entendimento e monitoramento dos elementos de gestão da instituição de ensino. Nossa experiência, junto ao segmento, tem nos mostrado, que a combinação com técnicas de pesquisa qualitativas, como grupos de discussão e entrevistas em profundidade, tem oferecido uma riqueza de informações e nuances importantes, que ajudam a explicar os números das pesquisas quantitativas, movimentando o grupo para uma ação mais efetiva.
Para finalizar um bom processo de pesquisa, os dados precisam virar um plano de ação consistente. Para garantir que este desdobramento da informação para ação seja feito de forma estruturada, é sempre bom contar com a expertise de profissionais neutros, especializados em facilitação de trabalhos em grupo.
Reunir os gestores e professores para debater o resultado da pesquisa e elaborar planos de ação, aderentes à identidade da instituição de ensino, a partir do uso de técnicas de trabalho em grupo pode acelerar e dar mais assertividade ao processo. Assim, é possível fazer emergir a inteligência coletiva do grupo para elaboração de cenários futuros e para construção das “pontes” que conectam as instituições de ensino, do estágio atual para o desejado, a partir de um plano de ação consistente, participativo e efetivo.
Nós da Oficina da Estratégia acreditamos no processo de pesquisa como construção de inteligência para tomada de decisão e apoio na gestão das instituições de ensino.  Em nosso próximo artigo falaremos sobre a importância da gestão e desenvolvimento de pessoas no processo de transformação das instituições de ensino. Não perca !
Se quiser conhecer nossas soluções para facilitação de grupos, pós-pesquisa, e construção de planos de ação efetivos para o segmento da educação, acesse nosso site: http://oficinadaestrategia.com.br/construcao-e-gestao-de-planos-de-acao